Analisando Performance com o Server Performance Advisor 3.0

Neste post irei abordar o uso do SPA, como instalá-lo e quais as informações que retornam para auxiliar o administrador de sistemas.

Esta ferramenta recentemente atualizada para Windows 2012 esta disponivel em http://msdn.microsoft.com/en-us/library/windows/hardware/hh367834.aspx#Download_the_SPA_3_software

Instalação

Ao executar o aplicativo será criada a pasta com os binários e arquivos de configuração do SPA, como a imagem abaixo, onde deverá ser executado o SPAConsole.exe para efetuar a instalação:

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A instalação não cria qualquer banco de dados ou instala SQL Express ou outro, mas apenas instala os binários necessários a execução do aplicativo. Toda a configuração é realizada na primeira execução, ao criar os projetos.

Criando Projetos de Análise

Ao abrir o SPA crie um projeto, o que define o banco de dados para guardar os dados de servidores análisados. Abaixo a tela de configuração do projeto:

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Na sequencia podemos escolher quais os pacotes que serão analisados, podendo ser Hyper-V, IIS e Windows Server Core:

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Na sequencia definimos os servidores que serão analisados, sendo que pode-se acrescentar ou remover servidores posteriormente, apenas editando o projeto. Note que para cada servidor será criada uma pasta que compartilhada onde o SPA irá gravar dados e utilizar para as métricas:

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Executando as Análises

O proximo passo é executar as análises, escolhendo os pacotes de monitoração desejados:

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Durante a execução das análises será mostrado uma tela de acompanhamento, que pode demorar um longo tempo, tanto em virtude do numero de servidores como também a quantidade de dados em cada um dos pacotes de análise selecionado:

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Terminada a execução, vemos um dashboard com os principais dados alertados em cada um dos pacotes de análise desejado:

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Analisando os Dados Coletados

Como pode ser visto na imagem acima, ao lado de cada servidor e pacote analisado é possivel visualizar o relatório individual. São relatórios muito bem apresentáveis e com detalhamento de cada item que foi analisado.

Por exemplo, abaixo vemos o relatório do CoreOS onde temos as notificações de alertas, detalhes da configuração, dados de CPU, memória, disco e rede. Note que as guias de dados contem os detalhes da análise, enquanto a guia de notificações resume os problemas encontrados com sugestões de como resolver o gargalo encontrado:

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Alem da guia de notificações, em cada uma das guias de dados analisados é possivel comparar com análises anteriores no botão Actions >> como o exemplo abaixo onde estariamos comparando relatórios de rede anteriores:

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Outra forma de visualização de dados é utilizando gráficos de performance. Para isso clique no botão ao lado de cada pacote de análise e escolha o periodo que será utilizado para o desenho dos gráficos:

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Muito similar aos dashboards do System Center Operations Manager, o SPA monta gráficos permitindo escolher entre todos os contadores analisados e sumarizados:

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Após selecionar o periodo e os contadores, o gráfico pode ser visualizado como sumário geral, por dia da semana ou horário do dia em cada uma das 3 guias.

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Conclusão

Com este aplicativo simples e funcional é possivel que administradores tenham uma visão detalhada da performance dos servidores, comparar com análises anteriores após fazer as correções e atualizações, e por fim apresentar dados de forma consistente quando necessário justificar investimentos na área de TI.

Virtualização de Aplicações de Servidores com o Server App-V do VMM 2012

Neste artigo irei abordar a criação dos pacotes de aplicações virtualizadas. Este recurso é essencial para automatizar a criação de serviços como abordado no artigo anterior disponível em http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Utilizando-o-VMM-2012-para-criar-camadas-de-servicos-com-o-Windows-2012-na-nuvem-privada.aspx

Entendendo Aplicações Virtualizadas

O recurso da virtualização de aplicações nada mais é do que um processo onde é capturada toda a atividade durante a instalação de um software seja chaves de registro, arquivos, configurações e atalhos.

O diagrama abaixo nos dá uma visão de como o processo funciona e irei abordar cada parte da criação do pacote neste artigo.

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Instalando o Server Application Virtualization Sequencer

O Server App-V faz parte do VMM 2012 e pode ser encontrado na mídia de instalação no diretório D:\SAV\amd64 com o nome de SeqSetup.exe:

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Após executar o instalador será gerado um atalho no menu iniciar para chamar o Server Application Virtulization Sequencer, que chamamos de Server App-V ou apenas SAV, e ao executá-lo terá acesso as suas funções principais que consistem em criar ou editar pacotes:

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Virtualizando um Aplicação

Ao escolher a opção de criar um novo pacote será conduzido por um wizard muito simples, mas que exige certos cuidados.

O primeiro passo é escolher o executável que será utilizado para instalar a aplicação:

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Na sequencia indique o nome que será dado ao pacote e o diretório onde ele será gerado:

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O wizard irá executar o instalador indicado, com um aviso muito importante: O diretório definido para a aplicação tem que ser o mesmo criado no passo anterior no disco Q:

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Importante: Se escolher um diretório diferente do indicado no primeiro passo (criação do pacote) os arquivos da aplicação não estarão no pacote, comprometendo a execução.

Ao terminar a instalação da aplicação é importante que você não a execute até que termine o wizard, clicando em Finished:

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Neste momento o SAV irá procurar as alterações em arquivos e registro que a aplicação tenha realizado, podendo ser um processo rápido (2 minutos) ou lento (até 1 hora) dependendo do que será coletado e o tamanho do disco:

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Agora sim é o momento de executar a aplicação e fazer customizações, uma vez que o SAV já inventariou alterações feitas pelo instalador:

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No meu exemplo, configurei o tema da aplicação e o fechei. Automaticamente o wizard detectou o fechamento da aplica��ão e indica que foram capturada as informações:

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Assim, o pacote está criado e o wizard mostra a mensagem de sucesso:

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Ao clicar em Close será aberto automaticamente o editor de pacotes, que também pode ser executado no menu inicial do SAV, para que você valide o que será instalado. Nesse passo é importante olhar com cuidado o que foi coletado para evitar conflitos entre diferentes versões de sistemas operacionais ou outros aplicativos.

Ao terminar a edição, salve o pacote. Neste caso não é só criado o pacote mas também os arquivos de projeto do SAV no diretório indicado:

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Editando Pacotes

A edição de pacotes é realizada no final de um sequenciamento ou pelo menu inicial do SAV que está no tópico anterior e consiste em abrir o arquivo SPRJ criado.

Como comentado acima, é importante lembrar de verificar em detalhes o pacote e evitar que cause problemas ao ser instalado em um servidor, uma vez que o editar permite alterar, deletar e incluir novos itens:

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Criando um Perfil de Aplicação

Para aplicar um pacote em um Service Template ou VM Template podemos criar um perfil incluindo uma ou várias aplicações. Para criar o perfil de aplicações utilize o menu corresponde em Library do VMM

Indique quais sistemas operacionais são suportados pela aplicação e inclua o pacote criado dentro de Applications:

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Importante: Para a aplicação aparecer na lista acima, o diretório criado pelo sequenciador precisa ser copiado no Library do VMM 2012:

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Incluindo uma Aplicação Virtualizada em um Template

Como já comentado a aplicação pode ser incluída em um Service Template como também comentado no artigo sobre os modelos de serviço.

Para isso clique na área Add Application do template e selecione o perfil ou mesmo a aplicação diretamente:

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Pronto!!!! A aplicação está vinculada a VM que será instanciada pelo Service Template:

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Utilizando o VMM 2012 para criar camadas de serviços com o Windows 2012 na nuvem privada

Neste artigo irei abordar o recurso de templates de serviço no System Center Virtual Machine Manager 2012, e antes de mostrar como funciona é importante contrastar e relacionar com os templates de Virtual Machine, disponível desde a primeira versão do VMM.

Entendendo Service Templates

O recurso de templates do VMM desde as primeiras versões permite criarmos uma maquina virtual como modelo para utilizarmos no momento de criação de outras VMs. Para isso é criado uma VM, executado o SysPrep e copiado o VHD para a Library.

O recurso de Service Template utiliza os templates de VMs, mas é um recurso mais sofisticado onde podemos juntar aplicações virtualizadas, banco de dados SQL Server, definição da rede e storage automaticamente.

Um exemplo simples de implementação deste recurso é criar máquinas virtuais com determinadas aplicações pré-instaladas, por exemplo, servidores de antivírus. Para isso é possível virtualizar a aplicação que será instalada nas VMs com o Server App-V e incluir o pacote no serviço.

Nota: No próximo artigo irei abordar o Server App-V.

Um exemplo mais complexo é a implementação de um serviço de três camadas onde temos um servidor IIS acessando dados do SQL Server. Podemos criar um dois templates de VMs, um com o SQL Server virtualizado e outra máquina virtual com o IIS configurado, além da aplicação virtualizada dos componentes da camada de negócios.

Em ambos os casos, para fazer a criação das VMs basta clicar no Service Template e gerar a Instancia onde todas as VMs serão automaticamente criadas, configuradas e disponibilizadas.

Criando Service Templates

Para criar os templates utilizamos o menu próprio em Fabric do VMM 2012. Ao solicitar criar um novo template é possível escolher alguns modelos padronizados, como modelo em camadas com múltiplos servidores, um único servidor ou em branco.

Um exemplo de criação dos modelos de serviço pode ser visto abaixo, onde utilizei a opção Two-Tier onde são definidas duas VMs e uma rede lógica:

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Neste exemplo temos duas VMs que serão configuradas, uma com IIS e a outra com SQL Server com uma placa de rede em cada uma, conectada a rede local criada anteriormente no Fabric à Virtual Networks, fornecendo assim o IP, MAC Address e até NLB se for necessário para o serviço.

Para cada VM fazemos a configuração das suas funções separadamente, após definir qual o template de VM será usada em cada uma das camadas (tiers).

O primeiro conjunto de propriedades irão definir os dados do hardware da VM, lembrando que o padrão será a definição já criada no template da VM:

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A seguir configuramos os papeis (roles) do Windows que serão habilitados na VM, o que é uma automação do que teríamos que fazer no Server Manager logo após instalar uma VM:

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Assim como as roles, identificamos as features (recursos) que esta VM irá ter:

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Ainda nas configurações do sistema operacional da VM podemos indicar os dados de ativação, nome, usuário e senha, etc. No que no exemplo abaixo o nome do computador está com asterisco “*” pois o nome da VM é indicado no momento em que instanciamos o serviço, já que a cada criação do conjunto as VMs precisarão ter um nome específico:

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Na sequencia podemos indicar serviço e aplicações que serão instaladas na VM baseados nos profiles que iremos abordar no tópico a frente. Este item é interessante para já instalar o pacote da aplicação do cliente quando esta já estiver disponível, como por exemplo, um sistema de comércio eletrônico ou outro:

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O ultimo passo é definir a cota, ou “preço” de cada VM, que será importante ao se criar usuários que utilizarão os serviços a partir do System Center AppController, uma vez que definimos o “crédito” de cada um dos usuários.

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Instanciando um Serviço

Para criar o conjunto de VMs para o serviço, basta clicar sobre ele e usar a opção “Publish” definindo em qual nuvem será criado o conjunto das VMs:

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Logo após será aberta a tela de configuração dos dados específicos das instâncias (locais onde ficaram asteriscos “*”), como o exemplo abaixo retirado do System Center App Controller:

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