Windows 2003 EOL (End Of Live) – Parte 1: Primeiros Passos e Usando o Simulador Microsoft

Em 14 de Julho de 2015, menos de um ano da data de hoje, o suporte ao Windows 2003 acaba e muitas empresas ainda não estão tomando os passos necessários. A Microsoft disponibilizou um site onde podemos baixar os datasheets e utilizar um assistente para gerar relatórios: http://www.microsoft.com/en-us/server-cloud/products/windows-server-2003/ Quais os Riscos e Problemas Fim das Atualizações (Updates) – Apenas os sistemas operacionais Windows Server 2008 e superiores receberão atualizações No Compliance – Operadoras de cartão de crédito e sistemas bancários internacionais (SOX, Basiléia, etc) não permitiram transações a partir desta versão Segurança Afetada – Todos os novos métodos de invasão, falhas de protocolo ou problemas de SO não receberão correção, significando maior investimento em ferramentas adicionais ou inviabilização de métodos e aplicações Alto Custo de Manutenção – Os novos servidores e hypervisors não irão mais fornecer drivers para o Windows 2003, impossibilitando refresh de hardware e atualização de versão do hypervisor/VM tools Como Começar a Partir de Agora O primeiro passo é realizar um Assessment no ambiente para descobrir todas as aplicações, para isso podemos utilizar o MAP (Microsoft Assessment and Planning) que gera relatórios muito bons para migração. Ele até mesmo gera os dados de compliance de hardware e indicações para virtualização. Para utilizar o MAP foi criado um MVA no ano passado, o foco era migração de Windows XP, mas o funcionamento da ferramenta e geração de dados é similar: http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/MVA-sobre-MAP-%28Microsoft-Assessment-Planning-and-Toolkit%29.aspx O segundo passo é analisar compatibilidade das aplicações existentes, o que inclui a versão do web server e dos componentes de aplicações que estejam nestes servidores, versões de banco de dados, etc. É aqui que está o grande risco, muitos dos profissionais de TI que converso e empresas estão focando em migrar AD, File Server e outros papeis do Windows, que a Microsoft preparou métodos fáceis de migração já que são Roles do sistema operacional. O problemas são as aplicações desenvolvidas internamente ou não. Por exemplo, o SQL Server 2005 executado no Windows 2003 precisará ser migrado para SQL Server 2008 R2, aplicações escritas em .NET 1.x-2.x executando no IIS do Windows 2003 precisarão ser avaliadas muito criteriosamente, SharePoint 2003 e 2007 precisarão ser migrados para SharePoint 2010 ou 2013… Estes exemplos deixam claro que o trabalho da migração vai muito além de apenas virtualizar! Para isso existem muitos softwares que fazem o papel de analisador, como por exemplo, o Dell ChangeBase e o AppZero. O primeiro analisa todas as aplicações instaladas (similar ao Microsoft ACT) e testa automaticamente os métodos padrão e nativos de compatibilização. O segundo possui diversos métodos adicionais de compatibilização e faz um tracking de uma aplicação, gerando um pacote MSI, o que é extremamente útil em cenários onde não temos um instalador e não sabemos as dependências de uma aplicação. O terceiro passo é analisar as opções, onde podemos avaliar um P2V (migração de máquina física para virtual) on-premisse, migração de sites ou banco de dados para o Microsoft Azure, criação de VMs em ambiente cloud com transferência de serviços e dados, etc. Esta fase é onde precisamos criar planos bem definidos de migração para cada uma das aplicações e funções que hoje estão no Windows 2003. É a fase onde devemos nos concentrar em parada de serviços, seqüencia das operações, processos de migração, etc. Conclusão Deixar para depois a migração dos servidores é muito mais sério do que a migração de estações. Até hoje muitas empresas ainda possuem XP e sentem as dificuldades e custos de manter um sistema operacional sem suporte. Comece desde já a se preparar e será muito mais fácil. Em um próximo artigo irei falar mais sobre o MAP e outras ferramentas para o Assessment.

Utilizando o MBCA para Analisar Serviços e Servidores

A Microsoft disponibiliza diversas ferramentas de análise da implementação de um produto. Alguns são nativos e outros opcionais: Produto Disponibilidade Download e Instalação Microsoft Baseline Configuration Analyser (MBCA) Extensivel, forma a base para análise de diversos produtos como SQL Server 2012, System Center 2012, Dynamics e outros MBCA - http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=16475 SQL 2012 - http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=29302 Dynamics AX 2012 - http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=28749 SC 2012 - http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=36796 Prereq RSAT W8 - http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=28972 Microsoft Baseline Security Analyser Ferramenta que analise a segurança do Windows, até o Windows 2008 R2. Foi descontinuada após o Windows Server 2012 http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=7558 Best Practices Analyser São ferramentas nativas do Windows 2008 R2 e Windows 2012 Podem ser instalados pelo Server Manager http://technet.microsoft.com/en-us/library/dd759260.aspx Failover Cluster Validation Nativo da feature Failover Cluster Executado pelo MMC do Failover Cluster Vários artigos abordam o uso do BPA e do validador do Cluster são nativos e o MBSA foi descontinuado para o Windows Server 2012, então neste artigo trataremos apenas do MBCA e seu uso exemplo com o System Center 2012. Instalação do MBCA e Pacotes A instalação deste produto é muito simples, bastando executar o instalador. Após instalar o MBCA passamos a instalar as ferramentas, ou pacotes de análise, permitindo que ao abrir o MBCA vejamos uma lista dos pacotes de análise disponiveis: Executando o System Center 2012 Configuration Analyzer Note que ao abrir o menu não terá uma opção para o SCCA, uma vez que ele é um plugin do MBCA, como pode ser visto abaixo: O passo seguinte é selecionar os computadores que serão validados. Porem, para validar alguns servidores remotos pode ser necessário fazer o registro de segurança com Setspn. Se você não sabe como utilizar, pode usar as instruções do próprio SCCA, como mostrado nos tópicos a frente: Os resultados são mostrados em duas abas, sendo possivel ver um resumo ou detalhamento dos dados analisados. No exemplo abaixo executei em um SCSM 2012 SP1 e o resultado inicial é que não há pendencias e permitindo exportar o relatório que pode ser revisado posteriormente depois de salvo com a opção “Open Report” no primeiro pront. Utilizando a opção Collected Data é possivel ver os dados utilizados pelo SCCA para validar o SCSM: Servidores Remotos Instalar o MBCA e o SCCA em um único servidor é útil para evitar a instalação em uma farm de servidores ou mesmo para maquinas com acesso limitado. Porem, em alguns casos nao é possivel executar o SCCA remotamente tendo como resultado a mensagem abaixo: A função Credssp permite que o servidor onde o SCCA está instalado tenha acesso ao servidor que está sendo analisado, sendo simples de ser executado e necessário para análises remotas.   Para mais informações sobre o Windows Server 2012, acesse: http://clk.atdmt.com/MBL/go/425205719/direct/01/

Analisando Performance com o Server Performance Advisor 3.0

Neste post irei abordar o uso do SPA, como instalá-lo e quais as informações que retornam para auxiliar o administrador de sistemas. Esta ferramenta recentemente atualizada para Windows 2012 esta disponivel em http://msdn.microsoft.com/en-us/library/windows/hardware/hh367834.aspx#Download_the_SPA_3_software Instalação Ao executar o aplicativo será criada a pasta com os binários e arquivos de configuração do SPA, como a imagem abaixo, onde deverá ser executado o SPAConsole.exe para efetuar a instalação: A instalação não cria qualquer banco de dados ou instala SQL Express ou outro, mas apenas instala os binários necessários a execução do aplicativo. Toda a configuração é realizada na primeira execução, ao criar os projetos. Criando Projetos de Análise Ao abrir o SPA crie um projeto, o que define o banco de dados para guardar os dados de servidores análisados. Abaixo a tela de configuração do projeto: Na sequencia podemos escolher quais os pacotes que serão analisados, podendo ser Hyper-V, IIS e Windows Server Core: Na sequencia definimos os servidores que serão analisados, sendo que pode-se acrescentar ou remover servidores posteriormente, apenas editando o projeto. Note que para cada servidor será criada uma pasta que compartilhada onde o SPA irá gravar dados e utilizar para as métricas: Executando as Análises O proximo passo é executar as análises, escolhendo os pacotes de monitoração desejados: Durante a execução das análises será mostrado uma tela de acompanhamento, que pode demorar um longo tempo, tanto em virtude do numero de servidores como também a quantidade de dados em cada um dos pacotes de análise selecionado: Terminada a execução, vemos um dashboard com os principais dados alertados em cada um dos pacotes de análise desejado: Analisando os Dados Coletados Como pode ser visto na imagem acima, ao lado de cada servidor e pacote analisado é possivel visualizar o relatório individual. São relatórios muito bem apresentáveis e com detalhamento de cada item que foi analisado. Por exemplo, abaixo vemos o relatório do CoreOS onde temos as notificações de alertas, detalhes da configuração, dados de CPU, memória, disco e rede. Note que as guias de dados contem os detalhes da análise, enquanto a guia de notificações resume os problemas encontrados com sugestões de como resolver o gargalo encontrado: Alem da guia de notificações, em cada uma das guias de dados analisados é possivel comparar com análises anteriores no botão Actions >> como o exemplo abaixo onde estariamos comparando relatórios de rede anteriores: Outra forma de visualização de dados é utilizando gráficos de performance. Para isso clique no botão ao lado de cada pacote de análise e escolha o periodo que será utilizado para o desenho dos gráficos: Muito similar aos dashboards do System Center Operations Manager, o SPA monta gráficos permitindo escolher entre todos os contadores analisados e sumarizados: Após selecionar o periodo e os contadores, o gráfico pode ser visualizado como sumário geral, por dia da semana ou horário do dia em cada uma das 3 guias. Conclusão Com este aplicativo simples e funcional é possivel que administradores tenham uma visão detalhada da performance dos servidores, comparar com análises anteriores após fazer as correções e atualizações, e por fim apresentar dados de forma consistente quando necessário justificar investimentos na área de TI.

Habilitando o ASP.NET 2.0 no Windows 2012

Pode parecer algo corriqueiro, porem a resposta não está tão clara nos wizards de instalação, uma vez que o ASP.NET não pode ser instalado por pacote. A soluçãó é muito simples, no Windows 2012 o ASP.NET 2.0 e 3.0 estão incluidos no .NET 3.5 como mostra a figura abaixo do Server Manager, bastando instalar o Framework 3.5: Importante: Ao tentar instalar o .NET 3.5 é necessário utilizar a opção "Specify source..." no resumo do Add/Remove e apontar para o diretório [DVD]\Source\SXS, pois as DLLs do .NET 3.5/2.0 não são copiadas para o diretório WINSXS onde o Windows guarda as DLLs em geral. Para habilitar o ASP.NET 2.0 é necessário após instalar o Framework reabrir o wizard e habilitar o ASP.NET 3.5 no IIS: Pronto, agora os produtos que exigem o ASP.NET 2.0 irão instalar corretamente, como o exemplo abaixo do System Center Service Manager 2012 Portal:

Erro de Acesso ao Web Console do SCOM 2007 R2

Este é um comportamento recorrente que passo e recebo vários emails com este caso. Ao instalar o SCOM 2007 R2 o Web Console acusa que não é possivel abrir o web site com o erro abaixo. SINTOMA Outra situação comum é conseguir acessar a tela de login mas logo na sequencia o erro abaixo aparecer, o que normalmente com um refresh na tela o console aparece, mas não é uma solução correta. CAUSA Este problema se deve ao Web Console ter caminhos fixos apontando para HTTPS e o IIS não está configurado para isso. SOLUÇÃO O primeiro passo é criar um certificado digital interno (Self-Signed) para o IIS ou importar um certificado externo já existente, acessando a opção Server Certificates no console do servidor IIS. Para criar um novo certificado clique em Create Self-Signed Certificate no menu de ações e defina um nome para o uso do certificado que de preferencia deve ser o nome que será usado na URL, em geral o nome do servidor, como a tela abaixo demonstra: Na sequencia clique com o botão direito no site do Web Console e utilize a opção Edit Bindings que é onde indicamos as portas, URLs e certificados usados para acesso a cada site no IIS: Vincule o certificado a uma porta com o botão Add… e delete a porta anterior que não estava vinculada a um certificado. Porem, neste caso os atalhos criados não irão funcionar, para manter os mesmos atalhos você irá precisar criar uma porta qualquer, deletar a porta padrão (no exemplo abaixo 51908) e recriar a porta desta vez com https e o certificado desejado para a criptografia do tráfego: Lembrando que estes passos também podem ser necessários em outros casos, como o portal do VMM e dashboards em geral.

Atualizado: Baixe todos os Infrastructure Planning and Design (IPD) guides da Microsoft JUNTOS !!!

Pois é, todos sabemos que a Microsoft tem os IPDs para seus produtos. Mas para quem não sabe IPD é o guia para planejamento e design que o ajuda a montar projetos de implementação. Foi acrescentado os IPD para o BPOS, atualizado os de virtualização e de System Center, alem do Exchange 2010 e SCSM. Por exemplo, o guia do SQL Server 2008 R2 é dividido em 8 tarefas que devem ser documentadas para uma implementação satisfatória. Ele também contem links para referencias técnicas, um ppt para apresentação do guia e um documento do visio com o modelo de implementação. A grande sacada é que existe como baixar todos os IPDs juntos, desde sistema operacional de cliente até Datacenters, passando pelo Sharepoint, SQL, familia System Center e por ai afora !!! Use este link para baixar todos os IPDs: http://download.microsoft.com/download/5/B/C/5BC966BC-47D8-41DF-95F2-FA9A2D816258/IPD%20-%20All.zip Use este link para baixar IPDs individuais: http://www.microsoft.com/downloads/en/details.aspx?FamilyId=AD3921FB-8224-4681-9064-075FDF042B0C&displaylang=en Veja a lista dos IPDs disponiveis na data de hoje: New! Exchange Server New! System Center Service Manager Updated! Exchange Online—Evaluating Software-plus-Services Updated! SharePoint Online—Evaluating Software-plus-Services Active Directory Certificate Services Active Directory Domain Services DirectAccess Dynamic Datacenter File Services Forefront Identity Manager 2010 Forefront Unified Access Gateway Internet Information Services IPD Series Introduction Microsoft Application Virtualization 4.6 Microsoft Enterprise Desktop Virtualization (MED-V) Print Services Selecting the Right NAP Architecture Selecting the Right Virtualization Technology SQL Server System Center Configuration Manager 2007 SP1 with R2 System Center Data Protection Manager 2007 with SP1 System Center Operations Manager 2007 System Center Virtual Machine Manager 2008 Terminal Services Windows Deployment Services Windows Optimized Desktop Scenarios Windows Server 2008 R2 Remote Desktop Services Windows Server Virtualization (for Windows Server 2008 Hyper-V) Windows User State Virtualization

Permissões em Pastas Virtuais e Sites do IIS para o Exchange 2007 e Exchange 2010

Hoje foi publicado a atualização para Exchange 2010 no blog do time do Exchange as permissões básicas para os virtual directories do IIS. Este tópico é importantissimo porque é comum a situação onde um administrador ou um processo de migração resete as permissões ou ainda uma atualização em algum software no mesmo servidor. Portanto, segue os dois posts: Default settings for Exchange-related virtual directories in Exchange Server 2007: http://msexchangeteam.com/archive/2008/02/01/447989.aspx Default settings for Exchange-related virtual directories in Exchange Server 2010: http://msexchangeteam.com/archive/2010/09/23/456396.aspx

WebMatrix: Gerenciador para desenvolvimento de sites (WPI 3 Beta)

A Microsoft disponibilizou uma nova versão do Web Platform Installer V3 Beta. Já havia postado sobre a versão 1 e 2 (http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Microsoft-Web-Platform.aspx) e agora temos acréscimo na versão 3 não apenas de aplicações web mas também de aplicações para desenvolvimento. Agora são distribuídas as versões do Visual Studio Web Developer 2010, SQL Server 2008 R2 e versões recentes das aplicações como BlogEngine, WordPress, Moddle, etc. Porem foram acrescentadas novas aplicações muito interessantes: O Microsoft Azure Tools é um pacote de utilitários que acrescentam ao Visual Studio o suporte a gerenciar e implementar aplicações no Azure, ambiente de cloud da Microsoft Windows Server AppFabric é um servidor que permite hospedar os serviços que utilizam WCF O WebMatrix é um gerenciador de sites web, muito interessante. Não apenas gerenciar páginas e faz a implementação no site, mas inclui relatórios e ferramentas para análise do site. Vou falar um pouco mais do WebMatrix. IIS Express que é superior ao atual Web Server do Visual Studio por ser uma única instancia ao invés das individuais que o VS cria, como a imagem abaixo. Nota: O WebMatrix não é um editor de páginas, ele apenas cria as páginas vazias sendo necessário o Visual Studio 2010 (pode ser o Express) para editar as páginas e códigos. A tela inicial abaixo do WebMatrix já mostra bem o que ele faz. Diferente do WebMatrix do ASP 1.0 que era um micro Interdev, este tem tarefas de gerenciamento de arquivos de um site, banco de dados e relatórios do seu site. Note a interface gráfica que está se tornando um padrão nos novos produtos da Microsoft, com a Ribbon e as tarefas separadas por splits na parte de baixo do painel, com detalhamento na parte central da tela.   Nesta segunda tela vemos as opções ao clicar na opção “Site” acima. Note no menu que uma sacada interessante é a opção de executar o site tanto no IE quanto no Firefox, o que vai facilitar para testes de desempenho e compatibilidade em múltiplos browsers. Note também a possibilidade de incluir novos arquivos no site, mas lembre-se da nota anterior de que é necessário clicar no botão “Visual Studio” para editar as páginas e arquivos com os wizard, já que o WebMatrix só suporta modo texto. Nas tarefas “Databases” temos uma série de ferramentas para manipular um banco de dados embutido no site. Para quem ainda não conhece, este recurso foi introduzindo do Framework 3.x e permite abrir arquivos com extensão mdf diretamente no IIS, tendo as funções do SQL Server totalmente compatíveis. Isso facilitou muito para quem hospeda sites e não tinha a opção de instalar um banco de dados. Com os wizards do WebMatrix é possível criar databases, tabelas, índices, executar queries, etc.. Algo que me chamou atenção foi a tela de Reports com a opção de gerar um relatório de análise SEO utilizando o Bing. Este recurso é muito importante para o desenvolvedor já ter antes da publicação do sites dicas e um relatório de como o site será visto pelos SEOs (sites de busca) quando for publicado. Isso aumenta muito a eficiência das pesquisas e permitirá ao desenvolvedor fazer as customizações sem conhecer tudo sobre SEO. É isso ai, para quem quiser baixar e começar a usar as ferramentas vá ao link http://www.microsoft.com/web/webmatrix/download/

FAQ: Uso de e-CPF ou e-CNPJ para autenticação de aplicações

A algum tempo que atualizo e mantenho atualmente no MSDN um documento de como utilizar certificados digitais na autenticação de clientes (http://msdn.microsoft.com/pt-br/library/ee923720.aspx). Porem, neste artigo abordamos a autenticação utilizando certificados emitidos pelo próprio cliente com uma CA seja no Windows 2003 ou no Windows 2008 (para as diferentes versões do Windows veja o link http://www.marcelosincic.com.br/blog/page/Artigos-e-Apostilas.aspx. Recebo semanalmente perguntas e dúvidas sobre como utilizar o e-CNPJ e o e-CPF para fazer a autenticação e resolvi fazer este post em forma de FAQ das principais perguntas que recebo. 1. É necessário ter um certificado de autoridades públicas para autenticar e-CPF ou e-CNPJ? Resposta: É necessário ter um certificado válido para instalar no seu IIS. Nos artigos acima a raiz certificadora (CA) não é válida na internet e a CRL muitas vezes está em um ambiente interno. Esta característica faz com que o browser não reconheça a CA ou não acesse a CRL e rejeite o certificado com a mensagem de erro devida. Como o browser não validou o certificado do servidor, ele não irá solicitar para o cliente o certificado dele. 2. Este certificado tem que ser emitido por uma certificadora vinculada ao ICP-Brasil (SERASA, CertiSign, CEF e outras) para autenticar e-CPF ou e-CNPJ? Resposta: Teoricamente não, mas é preferencial. O problema de utilizar uma certificadora não vinculada a raiz do ICP-Brasil é que a autoridade não estará na lista de confiança, e mesmo podendo ser adicionada manualmente (veja questões abaixo) em alguns casos pode ocorrer a leitura parcial do certificado. 3. Eu tenho um e-CPF ou e-CNPJ e o meu servidor é certificado pela ICP-Brasil e mesmo assim não solicita o meu certificado. Porque? Resposta: Você precisa montar a lista de autoridades certificadoras para que o certificado seja aceito e o motivo é que o ICP-Brasil não é um único emissor nem um único CA (veja questões abaixo). Para montar a lista de certificadoras aceitas verifique no documento do MSDN no inicio do post. 4. Alguns cartões ou tokens são aceitos e outros não, o que está acontecendo? Resposta: O ICP-Brasil apresenta duas características que podem causar isso. A primeira é que a cadeia dos certificados é, por exemplo, “Autoridade Certificadora Brasileira –> Secretaria da Receita Federal (RFB) –> SERASA” e você irá precisar colocar o primeiro nível como “Autoridades Raiz Confiáveis” e as duas seguintes como “Autoridades Intermediarias Confiáveis” (veja como na continuação das perguntas). O outro problema é que existem duas “Autoridade Certificadora Brasileira” que é o nome apenas e outras com “v1”. Ou seja, cartões e tokens emitidos antes de 2009 utilizam o certificado da primeira versão e os mais atuais da “v1” que é a mais recente. Portanto você precisará instalar os dois como raízes confiáveis. 5. Mesmo colocando os dois “Autoridade Certificadora Brasileira” na lista de confiáveis o token não aparece. Porque? Resposta: Não é apenas a raiz que tem variações, mas também os certificados intermediários, que podem ser a “Secretaria da Fazenda”, “Receita Federal”, “SERAZA”, “CertiSign”, etc. Você precisa colocar estes como “Autoridades Intermediárias Certificadoras Confiáveis” (como encontrar todas elas veja perguntas abaixo). 6. Como incluo as raízes e intermediárias do ICP-Brasil no meu servidor? Resposta: Abra o MMC e adicione o snap-in “Certificados” mas note que não “Usuário” e sim “Computador”. Não basta apenas dar duplo clique no arquivo “cer” para incluir, porque neste caso você estaria incluindo no usuário e não na máquina. Após incluir o snap-in clique com o botão direito nos locais e use a opção “Importar”. Veja na imagem abaixo onde deve ser incluído os certificados raízes “Autoridade Certificadora Brasileira” e os intermediários “Serasa”, “Certisign”, “RFB”, etc:   7. Onde encontro a lista com todos os certificadores e os certificados emitidos por eles? Resposta: Utilize este endereço: http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/Certificacao/RepositoriodaACRaiz que contem as informações de todos os certificados existentes tanto as duas raízes quanto suas intermediárias. Note que indica quais os tipos de certificados e no caso do ICP-Brasil são A1 e A3. 8. No Internet Explorer e no Chrome funcionou logo na primeira vez e no Firefox não, o que acontece? Resposta: O IE e o Chrome já possuem o ICP-Brasil na lista de autoridades, já o Firefox até hoje não implementou (http://br.mozdev.org/drupal/2008/07/icp-brasil-deve-ser-adicionado-ao-firefox) e é necessário fazer manualmente. No post da Mozilla ou no do ITI na pergunta anterior siga as instruções, lembrando que deve ser feito no cliente. Porem, note que o aplicativo do leitor do cartão normalmente tem a opção para fazer essa inclusão de forma automática. 9. Como leio os dados do certificado alem do “subjet” citado no artigo do MSDN? Resposta: Utilizando o código abaixo é possivel ler os dados em uma aplicação Windows Form, basta converter o “Request.Certificate” que consta no artigo para o tipo X509Certificate2: System.Security.Cryptography.X509Certificates.X509Store Lista =     new System.Security.Cryptography.X509Certificates.X509Store(); Lista.Open(System.Security.Cryptography.X509Certificates.OpenFlags.IncludeArchived); for (int Contador = 0; Contador < Lista.Certificates.Count; Contador++) {     System.Security.Cryptography.X509Certificates.X509Certificate2 Certificado = Lista.Certificates[Contador];     MessageBox.Show(Certificado.ToString());     string Dados = Certificado.Subject;     listBox1.Items.Add(Dados);     if (Dados.IndexOf("e-CPF") > 0 || Dados.IndexOf("e-CNPJ") > 0)     {         Dados = Dados.Remove(0, Dados.IndexOf(":") + 1);         Dados = Dados.Remove(Dados.IndexOf("OU=") - 2);         listBox1.Items.Add("e-CPF/e-CNPJ = " + Dados);     } }   Espero ter respondido as principais perguntas, e caso surjam novas vou atualizando este post.

MSDN Webcast: Consumindo Web Services com o Silverligth 3

Idioma(s): Português. Produto(s): Outros. Público(s): Desenvolvedores. Apresentador(es): Marcelo Sincic     Duração: 60 Minutos Data de Início: terça-feira, 18 de agosto de 2009 12:00 Brasília     Visão Geral do Evento       Aplicações criadas com o Silverlight 3 no Expression Blend 3 nos oferece um grande potencial de recursos gráficos e diagramação. Durante este webcast abordaremos o potencial corporativo do Silverlight 3 por consumir web services criados em .NET que podem estar hospedados dentro ou fora da organização. Demonstraremos como criar um formulário no Expression Blend 3 e com o uso do Visual Studio 2008 integrá-lo ao web services de manutenção dos dados. Também abordaremos o que é necessário para criar e configurar um web service no Visual Studio 2008 para ser consumido pelo Silverlight 3. Ao final do evento sortearemos uma assinatura da revista MUNDO.NET Inscrições: http://msevents.microsoft.com/CUI/WebCastEventDetails.aspx?EventID=1032423314&EventCategory=4&culture=pt-BR&CountryCode=BR