E-book Administração prática do Linux no Azure

Disponibilizado na biblioteca de livros gratuitos do Azure, a qualidade deste livro me impressionou e totalmente em português! Apesar de ser um livro de 2019, foi “anunciado” no LinkedIn novamente e tive a curiosidade de ver no final de semana. O conteúdo começa com conceitos básicos de Azure e logo passa para a parte que mais precisamos, se assim como eu você tem mais familiaridade com Windows que Linux. Nos capítulos de Linux inicia por explicar o básico em linha de comando, Bash, variáveis, manipulação de textos e processos, além de DAC conceitual. Na sequencia é possível usar o tutorial detalhado sobre criação de uma VM em Azure com detalhes sobre a diferença dos recursos  como armazenamento, rede e segurança. Nos tópicos seguintes entra a fundo na administração de Linux como firewalld, systemd, DAC, MAC, RPM, YUM e vários outros usos para um administrador avançado com Vagrant e Packer. Mas os últimos 2 tópicos dos capítulos é onde você que já conhece Linux terá uma experiência melhor, pois irá abordar como usar o Terraform, Ansible e PowerShell DSC para criar e administrar as VMS. Interessante que mostra inclusive a instalação deles em suas VMs Linux hospedadas. E por fim, o ultimo tópico sobre contêineres de Linux fecha com chave de ouro um livro de 500 páginas!!! Mesmo para quem já conhece bem Azure, esse livro por trazer temas como Ansible, Terraform e containers (incluindo AKS) será um guia de cabeceira  Livro eletrônico do Linux no Azure da Packt | Microsoft Azure Para quem prefere em inglês: Linux on Azure E-book by Packt | Microsoft Azure

Treinamentos e ebooks recentes

Segue uma lista útil de documentações e treinamentos online recentes. Guia de PoC do Azure para desenvolvedores Esse guia se destaca por ser um passo a passo para integrar com GitHub, criar bots, conceitos e criação de grupos de trabalho Mesmo equipes já formadas e que utilizam o Azure no desenvolvimento podem se beneficias pelas dicas desse ebook https://clouddamcdnprodep.azureedge.net/gdc/gdcq9scPU/original?wt.mc_id=AZ-MVP-4029139 Práticas recomendadas para gerenciamento de risco interno Guia que aborda o IRM disponível nos planos Office 365 E3 e superiores destacando a importância de implementar rotulagem e proteção de documentos https://clouddamcdnprodep.azureedge.net/gdc/gdc1g7ZM4/original?wt.mc_id=AZ-MVP-4029139 Windows Virtual Desktop Quickstart Guide Com a adoção do Home Office para funcionários, a solução de VDI como serviço (SaaS) cresceu muito Esse guia mostra os conceitos e requisitos para uma arquitetura de WVD SaaS no Azure Windows Virtual Desktop E-book | Microsoft Azure Zero Trust Deployment Guide O conceito de Zero Trust é bem interessante “nunca confie, sempre verifique” Esse guia aborda tanto conceitual quanto prático (produto) como implementar as diferentes camadas de proteção https://docs.microsoft.com/en-us/security/zero-trust?wt.mc_id=AZ-MVP-4029139 SQL Server for Beginners Uma série de vídeos para abordar o produto, os vídeos são em inglês https://www.youtube.com/playlist?list=PLlrxD0HtieHi5c9-i_Dnxw9vxBY-TqaeN&wt.mc_id=AZ-MVP-4029139 SQL Server on-premisse e Azure SQL Server Workshops O conteúdo dos workshops que a Microsoft entrega aberto para ser utilizado nas empresas ou individualmente É necessário um esforço de setup, mas o conteúdo é bem rico e valioso sqlworkshops | SQL Server Workshops (microsoft.github.io)

Vamos Falar do Projeto Microsoft Honolulu?

O projeto Honolulu foi muito comentado a algum tempo atrás e linkado a uma nova interface gráfica do Windows ou funcionalidade. Agora em 01/Dezembro saiu uma nova versão Preview e documentação do Honolulu e já está bem maduro e com arquitetura final definida. O que é o projeto Honolulu? É uma nova interface de GERENCIAMENTO para Windows Server. Não se trata de uma substituição do Server Manager do Windows 2012/2016 e sim uma interface baseada em novos protocolos para acesso e facilidade de uso, alem da capilaridade no gerenciamento. Quais as vantagens do Honolulu sobre o Server Manager? O Server Manager é uma ferramenta muito boa, mas é baseada em protocolos locais (RPC, WinRM e outros) alem de ser baseada em uma GUI que precisa ser instalada. O Honolulu é 100% baseado em web para acesso aos dados e utiliza WinRM, WMI e PowerShell para administração dos servidores. Com o Honolulu é possivel fazer coisas que o Server Manager não faz, como executar scripts, Windows Update, administrar e monitorar VMs, etc. Por outro lado, o Honolulu não administra tantos serviços como o Server Manager, como por exemplo File Server, DHCP, DNS, etc que continuam a ser administrados pelas ferramentas MMC. Como instalar o Honolulu? A instalação é muito simples, mas é preciso definir a arquitetura. Basicamente podemos utilizar instalado em um unico servidor e vincular os outros na administração como nós, ou então instalar um servidor como Gateway para acessar os outros e facilitar o trafego quando temos muitos servidores em um farm: Em geral para estas ferramentas o ideal é criar um servidor com pouca memoria e poder de processamento (na figura o segundo modelo) para não onerar servidores com outras funções, já que ele cria um serviço para o Honolulu: Para baixar o Honolulu, como ainda é um Preview é necessário usar a página de avaliaçoes de produtos Windows Server em https://www.microsoft.com/en-us/evalcenter/evaluate-windows-server-honolulu Como administrar um servidor com o Honolulu? Vamos as telas básicas. Primeiro inserimos um servidor na lista e a partir dai é possivel por qualquer navegador ver os gráficos de uso, configurar itens, fazer conexão remota, executar comandos PowerShell, etc. Primeiro, vamos adicionar novos servidores, clusters ou até Windows 10 Client: Na sequencia basta indicar o usuário e escolher o servidor/cluster que deseja visualizar: O nivel de detalhes aborda desde os itens de HW até gráficos detalhados para cada um dos itens vituais do servidor/cliente que está sendo monitorado: Mesmo alguns itens como discos fisicos, volumes e Storage Space já podem ser administrados no Honolulu: Uma feature interessante é poder administrar o Windows Update remotamente: O gerenciamento de VMs em um Hyper-V tambem é um dos destaques pelo nivel de detalhamento e a interface intuitiva: Finalizando, segue o link da documentação técnica do Honolulu: https://docs.microsoft.com/en-us/windows-server/manage/honolulu/honolulu

System Center Technical Preview (vNext) – Features Removidas

Já a algum tempo que temos disponíveis para download as versões preview do System Center, e uma pergunta que em enviam com freqüência é sobre o SCCM e o AppController. Onde está o SCCM TP? Primeiro tratamos do Configuration Manager (SCCM). Apesar de fazer parte da família (suite) de produtos System Center, o SCCM é tratado por um grupo separado. Enquanto o grupo de Program Managers de CDM (Cloud and Datacenter Management) cuida da inteira suite, o SCCM está debaixo do grupo de Enterprise Client Management já que está mais ligado a camada cliente do que servidores e operações de TI como os outros produtos. Sendo assim, o SCCM não está ainda disponível na versão Technical Preview. AppController Agora vamos falar do AppController. Esta ferramenta é uma que particularmente eu gostava muito (http://www.marcelosincic.com.br/search.aspx?q=appcontroller), pois integra a administração do ambiente privado (via VMM) com o ambiente público no Azure, permitindo utilizar os mesmos templates e uma única ferramenta administrativa. Na versão vNext do System Center ele será descontinuado, e o motivo é que poucas empresas utilizaram o AppController para gerenciar ambientes híbridos, usando o AppController como portal de auto-atendimento. Com o lançamento do Windows Azure Pack (WAP), os principais clientes do AppController passaram a ter uma ferramenta de auto-atendimento muito mais robusta e completa para IaaS, PaaS e SaaS (AppController só fornecia IaaS). Server App-V Abordei esta ferramenta no passado (http://www.marcelosincic.com.br/post/Virtualizacao-de-Aplicacoes-de-Servidores-com-o-Server-App-V-do-VMM-2012.aspx) e sua funcionalidade sempre foi pouco utilizada. Com a telemetria de uso e pesquisas da Microsoft constatou-se que os clientes utilizam muito mais templates com as aplicações e softwares instalado do que o seqüenciamento de aplicações/serviços. Baseado neste baixo uso e duplicidade de maneiras de embutir aplicações, a Microsoft decidiu pelo mais econômico que é descontinuar o desenvolvimento. Outras Remoções Existem ainda alguns outros itens, mas são menos relevantes e óbvios, como por exemplo, versões mais antigas de vCenter e Xen. Todas as remoções estão disponíveis em https://technet.microsoft.com/en-us/library/dn806370.aspx

Windows 2003 EOL (End Of Live) – Parte 1: Primeiros Passos e Usando o Simulador Microsoft

Em 14 de Julho de 2015, menos de um ano da data de hoje, o suporte ao Windows 2003 acaba e muitas empresas ainda não estão tomando os passos necessários. A Microsoft disponibilizou um site onde podemos baixar os datasheets e utilizar um assistente para gerar relatórios: http://www.microsoft.com/en-us/server-cloud/products/windows-server-2003/ Quais os Riscos e Problemas Fim das Atualizações (Updates) – Apenas os sistemas operacionais Windows Server 2008 e superiores receberão atualizações No Compliance – Operadoras de cartão de crédito e sistemas bancários internacionais (SOX, Basiléia, etc) não permitiram transações a partir desta versão Segurança Afetada – Todos os novos métodos de invasão, falhas de protocolo ou problemas de SO não receberão correção, significando maior investimento em ferramentas adicionais ou inviabilização de métodos e aplicações Alto Custo de Manutenção – Os novos servidores e hypervisors não irão mais fornecer drivers para o Windows 2003, impossibilitando refresh de hardware e atualização de versão do hypervisor/VM tools Como Começar a Partir de Agora O primeiro passo é realizar um Assessment no ambiente para descobrir todas as aplicações, para isso podemos utilizar o MAP (Microsoft Assessment and Planning) que gera relatórios muito bons para migração. Ele até mesmo gera os dados de compliance de hardware e indicações para virtualização. Para utilizar o MAP foi criado um MVA no ano passado, o foco era migração de Windows XP, mas o funcionamento da ferramenta e geração de dados é similar: http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/MVA-sobre-MAP-%28Microsoft-Assessment-Planning-and-Toolkit%29.aspx O segundo passo é analisar compatibilidade das aplicações existentes, o que inclui a versão do web server e dos componentes de aplicações que estejam nestes servidores, versões de banco de dados, etc. É aqui que está o grande risco, muitos dos profissionais de TI que converso e empresas estão focando em migrar AD, File Server e outros papeis do Windows, que a Microsoft preparou métodos fáceis de migração já que são Roles do sistema operacional. O problemas são as aplicações desenvolvidas internamente ou não. Por exemplo, o SQL Server 2005 executado no Windows 2003 precisará ser migrado para SQL Server 2008 R2, aplicações escritas em .NET 1.x-2.x executando no IIS do Windows 2003 precisarão ser avaliadas muito criteriosamente, SharePoint 2003 e 2007 precisarão ser migrados para SharePoint 2010 ou 2013… Estes exemplos deixam claro que o trabalho da migração vai muito além de apenas virtualizar! Para isso existem muitos softwares que fazem o papel de analisador, como por exemplo, o Dell ChangeBase e o AppZero. O primeiro analisa todas as aplicações instaladas (similar ao Microsoft ACT) e testa automaticamente os métodos padrão e nativos de compatibilização. O segundo possui diversos métodos adicionais de compatibilização e faz um tracking de uma aplicação, gerando um pacote MSI, o que é extremamente útil em cenários onde não temos um instalador e não sabemos as dependências de uma aplicação. O terceiro passo é analisar as opções, onde podemos avaliar um P2V (migração de máquina física para virtual) on-premisse, migração de sites ou banco de dados para o Microsoft Azure, criação de VMs em ambiente cloud com transferência de serviços e dados, etc. Esta fase é onde precisamos criar planos bem definidos de migração para cada uma das aplicações e funções que hoje estão no Windows 2003. É a fase onde devemos nos concentrar em parada de serviços, seqüencia das operações, processos de migração, etc. Conclusão Deixar para depois a migração dos servidores é muito mais sério do que a migração de estações. Até hoje muitas empresas ainda possuem XP e sentem as dificuldades e custos de manter um sistema operacional sem suporte. Comece desde já a se preparar e será muito mais fácil. Em um próximo artigo irei falar mais sobre o MAP e outras ferramentas para o Assessment.

Instalando e Utilizando o VMM Network Builder

Esta nova ferramenta criada pelo time de produtos do VMM (Anjay Ajodha e Matt McGlynn) disponibiliza um ambiente gráfico para criação de redes virtuais com o System Center Virtual Machine Manager 2012 R2. Download: http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=43975 Instalação Após fazer o download do instalador, que é muito simples de ser utilizado, será criado um arquivo zip no desktop que deverá ser importado pelo console do VMM: Não é necessário fazer a extração do arquivo XML dentro do zip, basta ir no console do VMM em Settings –> Console Add-ins e importar o wizard indicando o zip criado pelo instalador:     Utilizando o VMM Network Builder O passo seguinte é utilizar o Network Builder, e é muito simples, podendo ser feito no menu Fabric –> Networking ou pelo botão Build Network na barra de tarefas: Neste momento será possível ver a inicialização do wizard, onde ele irá procurar o servidor e validar os dados existentes para a criação de uma nova rede virtual: A primeira configuração que o administrador precisa definir é se esta nova rede virtual deverá ter segregação de tráfego administrativo e de dados, o que normalmente não criamos a cada nova rede virtual. Mas se o seu design for para redes segregadas (NVGRE ou outra) valerá a pena criar a rede de gerenciamento especifica: Observação: A rede criada será chamada de “Management Network”. Se renomeá-la após criada será necessário verificar as dependências com outros objetos. Defina se os hosts terão placas de rede físicas (NIC) separadas para gerenciamento ou se serão também placas virtuais (vNIC): O passo seguinte é definir o range de IPs que será utilizado para a rede de gerenciamento segregada: Por fim, passamos a definir a rede de dados que as VMs irão receber ao utilizar esta rede virtual, primeiro definindo um nome para esta rede: O próximo passo é a definição do nome da rede virtual, as VLANs (se houver) e o range IPv4 e/ou Ipv6: Observação: O range de IPs de gerenciamento (Management Network) e de dados (Logical Network) não podem estar dentro do mesmo intervalo, no meu caso utilizei os valores apenas como exemplo (veja Dicas no final do artigo) Verifique se o desenho ficou correto e se deseja que seja criado um script para ser executado nos hosts. Este passo do script é importante, pois o Network Builder não irá alterar os hosts para criar os vSwitches. Sendo assim, solicite que o script seja criado e execute-o nos hosts que utilizarão esta nova rede virtual que está sendo criada. Obviamente que você também poderá criar os vSwitches manualmente em cada host utilizado a interface gráfica:   Dicas Cuidado ao criar as redes lógicas, pois o VMM Network Builder não valida as informações, por exemplo se o range de IPs da rede de gerenciamento for o mesmo da rede de dados ele só acusará o erro na execução dos scripts de criação Cuidado ao renomear objetos após a criação da rede pelo assistente, pois as dependências e o script para o host não irão funcionar, a menos que totalmente verificados e editados Conclusão Apesar de muito simples, o VMM Network Builder nos ajuda muito no gerenciamento de redes virtuais, evitando que administradores que estão se familiarizando com a ferramenta esqueçam de alguma configuração.

Microsoft Azure – Novo Portal

Para quem ainda não conheceu o novo portal do Windows Azure, pretendo neste post explicar um pouco suas vantagens e funcionalidades, que neste último release do Preview está com praticamente todas as features prontas. Com certeza ao final você irá alterar o seu atalho de internet para o novo endereço https://portal.azure.com/ como eu fiz hoje!!! Introdução No último MVP Summit na Microsoft em Novembro de 2013 fomos apresentados ao novo modelo de interface que a Microsoft estava estudando. Por ocasião da reunião, eu e o Josué Vidal pudemos ver como iria ser as interfaces e opinar a respeito. A intenção é criar interfaces modulares que avancem sem proibir que o usuário tenha acesso aos itens anteriores de menu. Para isso a cada função selecionada, ao invés da tela ser alterada abre-se a direita um painel com os dados solicitados permitindo que você retorne pela rolagem aos itens abertos, o que facilita muito a operação em tablets e telas de toque. Utilizando e Customizando o Painel Ao abrir o novo painel já é possivel ver como ele é interativo. Os blocos abaixo são todos customizaveis, permitindo “pinar” itens, alterar seu tamanho ou localização na tela, similar ao Menu Iniciar do Windows 8: Para incluir novos itens no painel (aplicações ou atalhos), basta utilizar o botão “Browse”:   Os itens selecionados são todos interativos e como visto no primeiro recorte de tela e na introdução, abertos em blocos a direita permitindo utilizar comandos com botão direito (pressionando com tela de toque):   Por fim, podemos customizar a posição do itens no painel principal, alterando seu tamanho ou localização:   Administrando Itens Até a versão anterior do Preview não era possivel alterar, editar ou criar itens. Apenas era possivel visualizá-los e no caso de VMs nem isso. Nesta versão já é possivel criar as VMs e editar suas propriedades, de forma muito simples. As imagens abaixo são a rolagem de tela para baixo das propriedades de uma VM:   Por fim, até mesmo a alteração de tipo de uma VM traz dados muito importantes, diferente do primeiro portal do Azure que só trazia as caracteristicas de CPU e memória, trazendo agora todos os detalhes:   Conclusão Não deixe de utilizar o novo portal. Em algumas situações ele ainda irá solicitar que utilize o portal original, mas são em pouquissimas situações, como por exemplo, configurar o Gateway de rede VPN.

Novo Ebook gratuito: Microsoft System Center: Network Virtualization and Cloud Computing

Este eBook explica em detalhes como implementar SDN (Software Defined Network) que é uma das tecnologias que deverá crescer muito nos próximos anos. O livro é muito bom, o que já pude ver é que está separado em parte conceitual, diversos exemplos práticos (2 VMs com o mesmo Range, 2 VMs com o mesmo IP, etc) e também uma seção ensinando passo a passo como configurar os hosts e o VMM.