Best Practices para Exchange 2010 no Hyper-V

Este documento disponibilizado no domingo pela Microsoft é útil não só em casos de Exchange mas como em qualquer outro projeto de virtualização com Hyper-V.

O documento foca nas melhores práticas de implementação do Exchange 2010 no Hyper-V mas adicionalmente explica as tecnologias envolvidas e o porque da recomendação.

Por exemplo, explica cada tipo de disco que o Hyper-V suporta (DAS, iSCSI, eSATA, etc) e considera qual o melhor a ser utilizado e recomendações como termos mais de uma placa de rede no caso de iSCSI, performance de discos virtuais fixos versus dinamicos, etc.

Mas como o documento é focado em Exchange, achei algumas recomendações muito interessantes, principalmente o resumo que ele apresenta com os itens:

  • Snapshots, differencing/delta disks
  • Virtual processor/physical processor core ratios greater than 2:1
  • Applications running on the root virtual machine (excluding antivirus, backup, management software, and so on).

Do meio do documento para frente ele passa a descrever um cenário de exemplo e mostrar os cáculos envolvidos pela carga do cliente e como seria o sizing, incluindo DAG e recomendações sobre como usar da melhor forma.

Resumindo, leitura imperdível!!!!!!

Faça o download em http://www.microsoft.com/downloads/en/details.aspx?FamilyID=8647c69d-6c2c-40ca-977e-18c2379b07ad

Oracle VirtualBox chega na versão 4.0

Dia 22/12 a Oracle liberou a versão 4.0 do VirtualBox, na minha opinião o melhor gerenciador de VMs para utilizar em clientes. Se quiser saber os motivos, veja o post Utilizando VMs de 64 bits.

As novidades se concentram em muitos aspectos internos, porem a interface se aproximou mais do Hyper-V e do VMWare mostrando snapshots do estado da máquina:

TelaVirtualBox4

Outra interessante função que fazia muita falta é o recurso de chamar uma VM diretamente por um atalho, como fazemos com o Windows Virtual PC (do Windows 7), que agora é possivel:

TelaVirtualBox4-2

Para ver as alterações e baixar o software clique aqui http://www.virtualbox.org/wiki/Changelog

Documentação de Implementação do App-V 4.6

Apesar de já estar em uma versão avançada, o App-V ainda é desconhecido de muitos profissionais. Porem, trata-se de uma ferramenta para virtualização, mas ao invés de hosts virtualiza aplicações. O seu nome anterior do produto era SoftGrid que foi comprado pela Microsoft.

MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Basicamente, o App-V permite que aplicações sejam “sequenciadas” e gera-se um pacote com a aplicação, extensão osd.

alt

Note que a aplicação é instalada no papel do servidor “Sequenciador” no (item 1) que gera o pacote que é distribuído pelo System Center ou pelo próprio App-V Server (item 3) para os usuários que tem as aplicações publicadas por regras no AD administradas pelo console do App-V (item 2).

Também é possível não usar uma estrutura tão complexa como a acima e apenas um servidor que sequencia e distribui a aplicação, mas note que neste diagrama usa-se tanto estações quanto o Terminal Services ou RDS (Remote Desktop Service) do Windows 2008.

Centralized-Management

A vantagem de usar o RDS/TS para publicar a aplicação é que os usuários não precisaram ter a aplicação instalada no farm, por exemplo, criando um ambiente muito mais versátil quando utiliza-se este modelo.

A aplicação pode ser enviada para o cliente tanto pelo protocolo proprietário (RTPS/S) como HTTP. Veja no final a referencia para utilizar HTTP no processo de publicação e distribuição dos pacotes.

VANTAGENS E FUNCIONAMENTO

As vantagens do App-V começam no fato de não ter a instalação individual do pacote nas maquinas. Com isso não precisamos publicar um msi no AD ou no SCCM. A aplicação é copiada na maquina do usuário pelo cliente do App-V na primeira execução e extraído dinamicamente quando da execução.

Como a aplicação sequenciada nada mais é do que um cliente witness que monitora uma instalação e copia no osd todas as alterações criadas pelo instalador, o papel do cliente do App-V é fazer as cópias virtuais dos arquivos (dll, exe, bin, etc.) para os diretórios virtuais correspondentes e também as chaves de registry de forma virtual no registro do Windows.

Um exemplo prático seria a instalação de 3 diferentes versões do Office (2003, 2007 e 2010) na MESMA MAQUINA:

  1. No servidor de sequenciamento do App-V instalamos as 3 versões separadamente criando os 3 pacotes de arquivos, contendo os binários, chaves de registry e outros arquivos da aplicação
  2. Utilizando o console do App-V designamos as 3 versões do Office para um usuário
  3. O cliente do App-V baixa os 3 pacotes individualmente (osd e arquivos auxiliares) para um diretório de conteúdo temporário
  4. O cliente App-V cria os 3 atalhos na estação para as versões individuais, sem que a aplicação esteja fisicamente instalada
  5. Ao clicar no ícone de cada versão o cliente do App-V explode o osd e cria as chaves de registry e copia os arquivos da aplicação, porem em uma camada virtual
  6. A aplicação é executada e ao final esta camada virtual é destruída

Este modelo de uso permitirá que ao executar uma aplicação o usuário não tenha “restos” de seus binários no sistema operacional, permitindo compatibilizar aplicações mais novas com as mais antigas.

Outra vantagem indiscutível é a atualização, já que ao sequenciar um service pack ou hotfix o cliente não irá baixar o pacote inteiro, mas sim apenas as atualizações. Além, claro, que ao atualizar no servidor os clientes automaticamente estarão atualizado.

QUEM TEM DIREITO AO App-V

O App-V não é vendido separadamente em formato FPP (caixinha) como outros produtos. Na versão anterior que se chama SoftGrid fazia parte do pacote MDOP que era composto por outros aplicativos.

Agora o App-V é vendido como parte do pacote Microsoft Desktop Optimization Pack, como ferramenta Microsoft Application Virtualization for Terminal Services ou para assinantes do MSDN.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Hot site do produto: http://www.microsoft.com/systemcenter/appv/default.mspx

Documento de implementação com RDS/TS: App-V Remote Desktop Services.docx (119,87 kb)

Publicando e distribuindo por HTTP: http://blogs.technet.com/b/appv/archive/2010/12/02/guide-to-configuring-microsoft-app-v-to-both-publish-and-stream-via-http.aspx